UE. A partir de hoje, estes equipamentos de segurança são obrigatórios
Do limitador de velocidade à travagem autónoma de emergência, são 11 os sistemas de segurança que passam a ser obrigatórios na União Europeia.
A partir de hoje, 6 de julho de 2022, os automóveis vendidos na União Europeia passam a ter de oferecer, de série, muitos mais sistemas de segurança.
No total são 11 os sistemas de segurança que passam a ser obrigatórios em todos os novos modelos lançados na União Europeia.
Já os modelos que se encontrem em comercialização têm um período de dois anos para estar em conformidade com esses regulamentos, razão pela qual o Toyota GR86 só será comercializado na Europa até 2024.
Os equipamentos obrigatórios
Por trás da obrigatoriedade destes sistemas está a meta da Comissão Europeia de reduzir para metade o número de mortes nas estradas europeias até 2030, um passo intermédio do programa Vision Zero, que quer reduzir a praticamente zero o número de fatalidades e feridos nas estradas até 2050.
Recorde-se que originalmente estes sistemas deveriam ter-se tornado obrigatórios em 2021, mas a data de implementação acabou por avançar um ano.
Quanto aos sistemas que passam a ser obrigatórios, muitos deles já são nossos «velhos conhecidos», outros são novidades como a pré-instalação de Alcoolímetro e outros têm gerado polémica como é o caso do limitador de velocidade ou do sistema de registo de dados, mais conhecido como «caixa negra».
- Travagem autónoma de emergência
- Pré-instalação Alcoolímetro bloqueador de ignição
- Detetor de Sonolência e Distração
- Registo de dados em caso de acidentes (caixa negra)
- Sistema de Paragem de Emergência
- Atualização do Crash-test frontal (toda a largura do veículo) e cintos de segurança melhorados
- Zona de impacto da cabeça alargada para peões e ciclistas, e vidro de segurança
- Assistente inteligente de velocidade
- Assistente de manutenção na faixa de rodagem
- Proteção dos ocupantes — impactos contra poste
- Câmara traseira ou sistema de deteção
Nesta lista, a Atualização do Crash-Test Frontal, não é um equipamento de segurança em si, mas sim uma revisão dos testes de certificação europeus que se vão tornar mais exigentes.
Fonte: Razão Automóvel