A plasticidade e o molde de um parceiro
A produção destina-se na íntegra à exportação para o mercado europeu e tem como principal foco o setor automóvel que representa quase a totalidade dos negócios desenvolvidos.
A Moldoeste II (ou a Moldoeste Plásticos) nasceu a 22 de Fevereiro de 2002, com o objetivo inicial de assegurar internamente a realização dos testes dos moldes produzidos pela Moldoeste, garantido assim maior flexibilidade no processo de produção. Aos testes de moldes foram-se seguindo a produção de pré-séries por solicitação de alguns clientes, e assim se foram desenvolvendo ao longo dos anos competências e infraestruturas para a produção em série.
“Em 2010, com a certificação ISO TS 16949 (atualmente norma IATF 16949), ficamos oficialmente homologados para fornecer componentes para a indústria automóvel, um setor com o qual nos relacionamos há muitos anos por via da produção de molde”, explica Ana Vieira, que é com Valdemiro Pereira Teixeira, acionista de referência das empresas e administradora do grupo.
A produção passou então a repartir-se por duas entidades. A Moldoeste desenvolve e fabrica moldes metálicos para a industria de injeção, enquanto a Moldoeste II desenvolve e produz peças plásticas com recurso à utilização da ferramenta, ” o molde”, refere Pedro Rodrigues, CEO do Grupo Moldoeste.
Produção vai toda para a exportação
A produção destina-se na íntegra à exportação quer de forma direta quer e indireta. O mercado europeu “tem sido de facto o principal mercado, assim como o foco do negócio passar pelo setor automóvel que representa quase a totalidade dos negócios desenvolvidos”, reforça Pedro Rodrigues. O número total de funcionários ronda os 170, oscilando em função dos picos de atividade que podem existir. A Moldoeste II faturou 7,6 milhões de euros em 2018.
Aposta em soluções diferenciadoras
Os projetos futuros da Moldoeste estão alinhados com os objetivos do grupo. A Moldoeste II “pretende continuar a afirmar-se como um parceiro de referência e preferencial no exigente e competitivo mercado internacional da indústria automóvel, não desprezando obviamente outros setores de indústria, pois todos são importantes”, sublinha a administradora Ana Vieira.
Os desafios para o futuro passam por oferecer aos clientes soluções de engenharia diferenciadoras e sustentáveis, mutuamente benéficas, que nos permitam criar e reforçar laços a longo prazo e orientar a especialização para projetos inovadores e tecnologias de valor acrescentado, desenvolver soluções integradas refere o CEO, Pedro Rodrigues. Aspetos a que estão atentos e tentam integrar nos seus processos a indústria 4.0, a economia circular ou a redução do impacto ambiental.
Fonte: Jornal de Negócios