Autoeuropa reduz produção diária de 890 para 744 unidades
A Volkswagen Autoeuropa revela que decidiu começar a utilizar a ferramenta de flexibilidade – down days – para permitir a assistência à família sem perda de retribuição.
A fábrica da Volkswagen Autoeuropa decidiu reduzir a produção diária de automóveis de 890 para 744 unidades, naquela que é uma das várias medidas que a empresa tem vindo a implementar face ao surto do coronavírus.
Em comunicado emitido esta segunda-feira, 16 de março, a empresa revela que tem vindo a implementar desde 28 de fevereiro diversas medidas de prevenção relacionadas com o risco de propagação do Covid-19, como o cancelamento de todas as visitas à fábrica e acesso restrito a reuniões com entidades externas; proibição de viagens a países de risco, e restrição de viagens a qualquer outro destino em Portugal e no estrangeiro ou a medição da temperatura de todos os condutores de transporte de peças e veículos à entrada da fábrica.
No mesmo documento a construtora informa que até ao dia 13 de março, foram colocados em quarentena preventiva sete colaboradores, por terem regressado de países de risco, não tendo apresentado qualquer sintoma de coronavírus.
Após a decisão do Governo de encerrar todos os estabelecimentos de ensino, a Volkswagen Autoeuropa revela que decidiu começar a utilizar a ferramenta de flexibilidade – down days – para permitir a assistência à família sem perda de retribuição.
Com o desenrolar do surto em Portugal e as novas medidas diárias comunicadas pelo Governo, e que “com a previsão de ausências a partir do turno da noite do dia 16 de março”, a Volkswagen Autoeuropa comunicou aos seus colaboradores e fornecedores a decisão de suspender os turnos de produção de segunda-feira.
A terminar, a construtora garante que “está em permanente contacto com a administração da Volkswagen na Alemanha, com as autoridades nacionais e com a Comissão de Trabalhadores para tomar as decisões que garantam o normal funcionamento da fábrica, garantindo a saúde de todos os seus colaboradores e fornecedores”.
Fonte: Jornal Económico