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Covid-19. Embraer desenvolve tecnologias para combater pandemia

“Através da tecnologia de filtros de alta eficiência de absorção de partículas de ar, já existentes nos sistemas de ar condicionados das aeronaves, o objetivo é levar esta solução para os hospitais que precisam deste tipo de solução de forma imediata”, indicou.

A fabricante de aeronaves brasileira Embraer, em parceria com investigadores, está a desenvolver tecnologias e soluções para o combate à pandemia da Covid-19, como peças para o fabrico de ventiladores.

“A Embraer está a unir-se a empresas e centros de investigação no país para colaborar com tecnologias que possam aumentar a disponibilidade de equipamentos e soluções para o combate à Covid-19 no Brasil”, anunciou a companhia, em comunicado.

A empresa acrescentou que, além de ventiladores, está ainda a trabalhar no desenvolvimento de “válvulas de controlo e sensores de fluxo” para respiradores artificiais.

Em parceria com o hospital privado Albert Einstein, a Embraer propôs ainda fornecer apoio técnico para o desenvolvimento de sistemas exaustores de ar para controlo de organismos, que podem converter camas hospitalares regulares em áreas de tratamento intensivo.

“Através da tecnologia de filtros de alta eficiência de absorção de partículas de ar, já existentes nos sistemas de ar condicionados das aeronaves, o objetivo é levar esta solução para os hospitais que precisam deste tipo de solução de forma imediata”, indicou.

A companhia assegurou que vai continuar a disponibilizar conhecimento e tecnologias em prol da população brasileira, numa ampla cooperação de combate ao novo coronavírus.

A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais, até 150 lugares, com mais de 100 clientes em todo o mundo.

A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e de distribuição de peças, entre outras atividades, em quatro continentes: América, África, Ásia e Europa.

Em Portugal funcionam duas fábricas da Embraer, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, e a empresa detém também 65% do capital da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca.

O Brasil registou na quarta-feira 57 mortos e 2.433 infetados pelo novo coronavírus. O estado de São Paulo continua a ser o mais afetado pela doença, com 48 mortos e 862 infetados. Segue-se o estado do Rio de Janeiro com seis óbitos e 370 casos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Jornal Económico

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