Galp põe Bolsa de Lisboa a terminar semana em alta
As bolsas dos Estados Unidos abriram em baixa na última sessão da semana. Esta foi a reação dos investidores à subida das despesas dos consumidores em novembro
Um dia depois, o PSI voltou a fechar em terreno positivo. Na sessão desta sexta-feira, a principal praça portuguesa somou 0,31%, para 5.781,18 pontos. Durante a semana, o PSI apenas fechou em baixa na quinta-feira.
Entre as 15 cotadas, nove fecharam em terreno positivo e seis perderam valor. A Galp foi o principal impulsionador do PSI, ao somar 1,75%, para 12,525 euros, no dia em que comunicou aos acionistas que a taxa sobre os lucros extraordinários pode custar até 100 milhões de euros em 2022.
As bolsas dos Estados Unidos abriram em baixa na última sessão da semana. Esta foi a reação dos investidores à subida das despesas dos consumidores em novembro, um dos indicadores mais valiosos para a Reserva Federal (Fed) definir próximas intervenções no mercado.
Galp põe Bolsa de Lisboa a terminar semana em alta
Um dia depois, o PSI voltou a fechar em terreno positivo. Na sessão desta sexta-feira, a principal praça portuguesa somou 0,31%, para 5.781,18 pontos. Durante a semana, o PSI apenas fechou em baixa na quinta-feira.
Entre as 15 cotadas, nove fecharam em terreno positivo e seis perderam valor. A Galp foi o principal impulsionador do PSI, ao somar 1,75%, para 12,525 euros, no dia em que comunicou aos acionistas que a taxa sobre os lucros extraordinários pode custar até 100 milhões de euros em 2022. A Corticeira Amorim fechou o dia a somar 1,16% (8,70 euros), o BCP acrescentou 0,41% (0,1469 euros) e a EDP valorizou 0,32% (4,72 euros).
O pior desempenho do dia coube à Semapa, que desceu 0,48% (12,36 euros). A EDP Renováveis caiu 0,43% (20,94 euros) e a Greenvolt cedeu 0,37% (8,09 euros).
O dia foi pouco agitado nas principais praças europeias: o francês CAC-40 desceu 0,20% (6.504,90 pontos), o espanhol IBEX-35 perdeu 0,01% (8.271,40 pontos), o inglês FTSE-100 somou 0,05% (7.473,01 pontos), o alemão DAX acrescentou 0,19% (13.939,96 pontos) e o italiano MIB somou 0,23% (23.867,45 pontos). O índice Stoxx 600, com as 600 maiores cotadas europeias, somou 0,01% (427,32 pontos).
Wall Street abre em baixa após divulgação de dados
As bolsas dos Estados Unidos abriram em baixa na última sessão da semana. Esta foi a reação dos investidores à subida das despesas dos consumidores em novembro, um dos indicadores mais valiosos para a Reserva Federal (Fed) definir próximas intervenções no mercado.
No arranque da sessão, o índice tecnológico Nasdaq tinha a maior descida, ao ceder 0,36%, para 10.438,74 pontos; o índice S&P 500 caía 0,16%, para 3.816,29 pontos; a praça industrial Dow Jones perdia 0,15% (32.976,59 pontos).
Em novembro, o índice de preços que mede os gastos dos consumidores (PCE) subiu 0,1% face ao mês anterior e 5,5% em termos homólogos. A variação marca um abrandamento face a outubro, quando houve um crescimento em cadeia de 0,4% e de 6,1% em comparação com igual mês de 2021.
Para os analistas, contudo, este abrandamento é insuficiente, porque “está acima das previsões da Fed e é uma das razões para a manutenção das perspetivas de subidas de juro em 2023”, nota o gestor de portefólio Paul Nolte, da Kingsview Asset Management, citado pela Reuters. Na véspera, o anúncio que a economia dos Estados Unidos está a ter melhor desempenho do que esperado também retirou confiança aos investidores.
Bankman-Fried em liberdade após pagar caução de cerca de 235 milhões de euros
Sam Bankman-Fried, o empreendedor norte-americano que fundou a FTX em 2019, saiu em liberdade na quinta-feira após ter pago uma caução de 250 milhões de dólares (cerca de 235 milhões de euros), avançou a Reuters.
Este processo centra-se no colapso da bolsa de criptomoedas FTX, que um promotor dos Estados Unidos apelidou de “fraude de proporções épicas”. Suspeita-se que a FTX terá financiado o seu braço de investimento, a Alameda Research, através dos depósitos dos próprios clientes.
Desde a implosão da FTX que Bankman-Fried recusa ter cometido fraude deliberadamente ainda que tenha reconhecido ter cometido “bastantes erros”. O empreendedor aguardar agora julgamento em liberdade. A próxima sessão em tribunal está agendada para o dia 3 de janeiro de 2023.
A FTX abriu falência em 11 de novembro, e mais tarde, no mesmo mês, a nova direção da empresa apareceu pela primeira vez no tribunal de falências do estado norte-americano de Delaware para iniciar o processo de reestruturação.
No entanto, Bankman-Fried atribuiu a falência à venda maciça de criptomoedas no início deste ano. Para o fundador da empresa, a venda reduziu para metade a garantia da FTX de cerca de 30 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros).
23 Dezembro, 2022 -14:18
Diana Rodrigues
Dona do Minipreço vende lojas Clarel, em Portugal e Espanha
O grupo de supermercados Dia, dona do Minipreço, vendeu a cadeia de lojas de perfumaria Clarel ao fundo espanhol C2 Private Capital. O negócio implicou um investimento de 60 milhões de euros: 50 milhões vão para os cofres do Dia e os restantes 10 milhões servirão para abater a dívida, segundo comunicado divulgado do regulador da Bolsa de Espanha (CNMV, na sigla original).
A transação inclui as 1.015 lojas Clarel em Portugal e Espanha e os seus três centros de distribuição, e terá um impacto negativo de 22,5 milhões de euros na demonstração de resultados do grupo Dia no final do exercício financeiro de 2022, segundo o jornal Cinco Días.
“Acreditamos que a Clarel tem uma grande marca com uma forte presença em áreas importantes do país, que queremos consolidar ao mesmo tempo que reforçamos as suas operações noutras áreas onde existe uma boa capacidade de expansão e espaço para o crescimento”, disse o administrador único da C2 Private Capital, Carlos Galindo Cañas, em comunicado.
A formalização do negócio está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, tais como a obtenção, antes de 30 de junho de 2023, da autorização da Comissão Europeia e das autoridades locais. O Dia vende as lojas Clarel após quatro anos de hesitação e depois de seis anos sucessos de prejuízos.
Dona do Facebook vai pagar mais de 680 milhões de euros devido ao escândalo da Cambridge Analytica
A dona do Facebook, a Meta, vai pagar 725 milhões de dólares (quase 683 milhões de euros), para travar uma ação e não ir a julgamento nos Estados Unidos, avança a Reuters. Em causa está o escândalo que envolveu a consultora britânica Cambridge Analytica, agora extinta, e o seu acesso a dados pessoais sem autorização.
A defesa considerou que este foi um dos “maiores” acordos alcançados numa ação coletiva de privacidade de dados nos EUA e o maior montante pago pela dona do Facebook. “Este acordo histórico proporcionará um alívio significativo”, sublinharam os advogados Derek Loeser e Lesley Weaver
Este processo decorre desde 2018, quando o roubo de dados pessoais foi tornado público pela imprensa. A Cambridge Analytica é acusada de ter acedido e explorado os dados pessoais de 87 milhões de utilizadores do Facebook, sem o consentimento destes, aos quais a rede social Facebook deu acesso, para elaborar um programa informático destinado a influenciar o voto dos eleitores, favorecendo a campanha de Donald Trump.
Fonte: ECO