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Governo aprova benefícios a empresas com criação de 1600 postos de trabalho

Em causa nove contratos em setores como o têxtil, indústria automóvel, aeroespacial, agroalimentar e turismo.

O Governo aprovou, esta quinta-feira, um conjunto de benefícios fiscais e incentivos que vai permitir a “criação de 1591 novos postos de trabalho até 2023 e a manutenção dos atuais 1811 empregos”, refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Em causa está um “investimento global superior a 385 milhões de euros” em vários setores e de várias origens geográficas com “dois investimentos de origem portuguesa e sete de origem estrangeira”, indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Governo.

“Estamos a falar de investimentos de países europeus parceiros importantes de Portugal, como a França, Espanha ou a Alemanha”, precisou Santos Silva, acrescentando que “também há investimentos dos Estados Unidos e do Qatar”.

Os benefícios atribuídos passam pela “atribuição de créditos em sede de IRC, muitas vezes acompanhada da isenção do imposto de selo e redução do IMI”, indicou o governante.

Augusto Santos Silva indicou que tendo em conta os contratos já aprovados no final de novembro, “no seu conjunto, estes incentivos fiscais que foram aprovados no último mês, representa um investimento industrial de 450 milhões de euros, com dois mil novos postos de trabalho e mantendo três mil atuais”.

“Temos boas perspetivas de superar, mais uma vez, um valor global de investimento angariado pela AICEP superior a mil milhões de euros”, apontou o chefe da diplomacia portuguesa.

Veja os investimentos em causa:

1. Natixis – Sucursal em Portugal, para um projeto com um investimento associado de 13,3M€ que prevê a criação de 427 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2021;

2. Gestamp Aveiro – Indústria de Acessórios Automóveis, S.A., cujo projeto tem um investimento associado de 20,6M€, prevendo-se a criação de 35 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2022;

3. Lauak Aerostructures Grândola, S.A., considerando um projeto com um investimento de 33M€ que prevê a criação de 274 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2022;

4. Vila Galé Internacional – Investimentos Turísticos, para um projeto com um investimento associado de 5,4M€, prevendo-se a criação de 20 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2020;

5. TMG – Tecidos Plastificados e Outros Revestimentos para a Indústria Automóvel, S.A., para um projeto com um investimento associado de 23,2M€ que prevê a criação de 52 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2023;

6. Ferrado Nacomporta I, Unipessoal, Lda., para um projeto com um investimento associado de 164,1M€ que prevê a criação de 318 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2023;

7. Nozul Algarve, S.A., para um projeto com um investimento associado de 67M€ que prevê a criação de 144 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2022;

8. Eurocast Aveiro, S.A., para um projeto com um investimento associado de 49,7M€ que prevê a criação de 173 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2020;

9. Borgwarner Emissions Systems Portugal, Unipessoal, Lda., para um projeto com um investimento associado de 9M€ que prevê a criação de 148 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2022.

Fonte: Dinheiro Vivo

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